Início/1xBet/
Garrincha 90 Anos: relembrando o Anjo das Pernas Tortas
Guia
Atualizado 09.01.2024

Garrincha 90 Anos: relembrando o Anjo das Pernas Tortas

Tempo de leitura
8 min
icon_star
4/5
Logo da 1xBet

Métodos de pagamento

SkrillVisaMastercard
+5

icon_credit_card

Min. Depósito

R$5

icon_money_transfer_1

Saque Min.

R$100
icon_gift
Bônus de boas-vindas
R$1.200
icon_arrow_right

Prós

  • icon_prosCasa com maior número de mercados;
  • icon_prosOdds Altas;
  • icon_prosCassino ao Vivo.

O mundo do futebol vai parar no dia 28 de outubro de 2023. Afinal, é a data de celebração do aniversário de 90 anos de Garrincha, o bicampeão do mundo (1958 e 1962) pela seleção brasileira.

Extremamente vencedor (e tido como muitos como o segundo maior atleta da história do Brasil), o Anjo das Pernas Tortas hoje é uma lenda — e periga se tornar desconhecido dos novos fãs do futebol. É por isso que, hoje, o 1xBet relembra do jogador que chegou mais perto de Pelé enquanto ativo na carreira.

Um início difícil de Garrincha

Nascido Manuel Francisco dos Santos, o jovem Garrincha poderia ser tudo — menos jogador de futebol. Afinal, o “Mané” (como era conhecido) nasceu com uma condição de saúde complicada: a claudicação grave. Isso fez com que sua perna esquerda tivesse 6 centímetros a menos do que a perna direita.

Como se não bastasse, o jovem Mané ainda nasceu com uma deformidade da coluna, deslocamento dos ossos pélvicos e estrabismo.

Para os médicos, o simples fato de Garrincha conseguir andar sem a ajuda de uma enfermeira seria motivo para celebrar. Em uma criança nascida com menos força, a doença significaria uma sentença de morte — mas esse foi apenas o primeiro adversário que Garrincha driblou em sua vida.

Ainda muito jovem, Garrincha começou a se interessar pelo mundo do futebol e encontrou nos campos de terra uma maneira de viver como os médicos achavam impossível. Ele não só corria e disputava, como conseguiu transformar o que, para outros eram deficiências, em suas vantagens pessoais.

A coisa que o jovem Mané mais gostava em campo era inventar dribles e novas formas de ultrapassar seus adversários. Fora de campo, seu passatempo favorito era pegar passarinhos, especialmente os “garrinchas”, pássaros da família das carriças — daí o apelido que viria a se tornar mundialmente famoso (e sinônimo de futebol arte).

Do chão de fábrica até a Estrela Solitária

O início de Garrincha no futebol não foi muito parecido com o começo da carreira de jogadores atuais. Em vez das peneiras e categorias de base, ele começou no chão de fábrica, em sua cidade natal, Pau Grande. Em 1947, então com 14 anos, ele foi contratado para trabalhar como operário e, nos tempos livres, começou a jogar pelo time da fábrica — mas logo foi chamado para o time de futebol amador da cidade.

Pelos próximos 2 anos, o Anjo das Pernas Tortas misturou seu trabalho na fábrica com a sua atuação pelo time amador de Pau Grande em torneios de baixo escalão. Entretanto, sua técnica apurada e ginga eletrizante logo chamou a atenção de olheiros dos grandes clubes do Rio de Janeiro.

Foi aí que Garrincha sentiu novamente o preconceito por conta de suas deficiências físicas. O atleta foi rejeitado por 3 dos grandes do Rio de Janeiro (Flamengo, Vasco da Gama e Fluminense), bem como pelo São Cristóvão. Ninguém queria um jogador manco e doentio (por melhor que ele fosse).

Foi então que surgiu o Botafogo, o clube da Estrela Solitária. Em uma peneira para entrar no clube, Garrincha enfrentou Nilton Santos (na época, já consagrado como titular do Fogão).

Apesar de ser um dos grandes laterais da História do futebol, Nilton Santos não teve o que fazer: foi deixado no vácuo pelo jovem Garrincha, que colocou a bola entre suas pernas duas vezes. Em vez de partir para a agressão, o então lateral da Seleção Brasileira solicitou que o técnico Gentil Cardozo desse uma chance a Garrincha:

“Se esse cara for parar em outro clube, eu não vou conseguir dormir bem. Se ele ficar aqui, são os defensores dos outros times que não vão dormir”, teria dito Nilton Santos.

O Botafogo pagou centavos pelo atacante de milhões

Quem hoje vê atletas de futebol negociados por centenas de milhões de euros, não faz ideia como as coisas foram diferentes. Para ter Garrincha, o Botafogo pagou apenas 500 Cruzeiros ao clube Pau Grande, uma das maiores pechinchas da história do futebol mundial. 

Trazendo para a taxa de câmbio de hoje, o valor é pouca coisa maior do que o depósito mínimo na 1xBet. Qual é o valor mínimo de depósito na 1xBet? Apenas R$5 — isso mesmo, imagine trazer um atleta como Garrincha para o seu time por somente R$5.

Obviamente, o investimento se pagou (e muito mais!). Em 12 anos de clube, Garrincha levou o Botafogo a 3 títulos Cariocas e 2 títulos do torneio Rio-São Paulo, além de marcar 85 gols e ser, indiscutivelmente, o maior nome a vestir a camisa do Fogão. Ele também trouxe retorno financeiro ao clube, que recebeu diversos convites para fazer turnês no exterior, que contavam sempre com uma condição: "O Garrincha deve jogar".

Parceria Invicta com Pelé e o Triunfo em 62

Com tanto sucesso no Botafogo, não demorou para Garrincha estrear com a camisa da Seleção Brasileira. Foi em 1955 que o astro do Botafogo fez seu primeiro jogo com a Canarinho. 

Aos poucos, ele foi ganhando a vaga de titular na ponta-direita durante as eliminatórias para a Copa do Mundo de 1958. No entanto, quando o torneio começou, Garrincha voltou ao banco (onde também estava Pelé). 

Segundo conta a história, o técnico Vicente Feola considerava a dupla jovem e imatura demais para o torneio.

No entanto, Garrincha sempre teve personalidade forte. Após o segundo jogo da Copa, “prensou” o treinador no vestiário e fez a ameaça: “Ou jogo contra a União Soviética ou não jogo mais na seleção”.

O técnico Feola deu a chance ao garoto, que não desapontou. Dali em diante, a ponta direita da Seleção Brasileira tinha dono: Garrincha, o Anjo das Pernas Tortas.

Quem se beneficiou disso foi Pelé. O jovem Rei estreou no mesmo jogo contra a União Soviética e se tornou o talismã do time. Na final, a parceria de ambos encantou o mundo e o Brasil conquistou seu primeiro Mundial por 5 a 2. 

Garrincha 1xbet

Pelos próximos 8 anos, Pelé e Garrincha fizeram uma dupla sem igual na Seleção Brasileira (nem  com Romário e Ronaldo em 1997, antes da Copa de 98). Quando os dois estiveram em campo juntos, a Seleção Brasileira nunca perdeu.

Aliás, em 1962, durante a Copa do Mundo do Chile, Garrincha chamou a responsabilidade e conduziu o país ao Bicampeonato Mundial sozinho, uma vez que Pelé se lesionou logo no segundo jogo do torneio. Ele acabou como artilheiro da Copa com 4 gols e dono de uma popularidade sem igual, a ponto da FIFA fazer o inédito ato de cancelar um cartão vermelho atribuído erroneamente a ele na semifinal após pressão popular.

Bônus 1xBet como funciona? É bastante simples: tudo o que você precisa fazer é carregar o seu saldo na plataforma e receber um bônus de boas-vindas de até R$1.200, assim como Garrincha fez para todos os times em que jogou. O ponta-direita não contribuía só com gols e assistências, mas sempre oferecia bônus aos torcedores como lindos dribles e jogadas simplesmente magistrais. Se ainda hoje o Brasil é conhecido como o país do “jogo bonito”, muito se deve ao efeito do craque em campo.

A queda do craque e o abandono do futebol

Apesar de um auge absurdamente brilhante, a verdade é que a carreira de Garrincha não terminou tão bem quanto todos os fãs de futebol gostariam. Adepto da vida boêmia, o craque nunca conseguiu manter o corpo de atleta e sempre esticava demais a comemoração das vitórias com os amigos e sambistas. 

A vida desregrada cobrou seu preço com a deterioração da sua saúde e o acúmulo de lesões, fazendo com que o Botafogo o dispensasse quando ele fez 32 anos. O craque, então, levou seus talentos para São Paulo.

Lá, assinou com o Corinthians e defendeu o Time do Povo. No entanto, Garrincha já era apenas uma sombra do que um dia foi. Na Copa de 1966, encerrou a sua parceria com Pelé, uma vez que deixou de ser convocado, enquanto o Rei iria liderar o lendário esquadrão brasileiro na Copa do México, 4 anos depois.

Depois do Corinthians, Garrincha rodou o Brasil jogando em alguns outros clubes. Defendeu Portuguesa Santista, Fortaleza, Junior Barranquilla, Flamengo, Novo Hamburgo, Riograndense, Cordeiros e Olaria. Entretanto, desses, a maioria foi por apenas 1 jogo especial, para que ele acumulasse o máximo de dinheiro que pudesse antes de se aposentar.

Apesar disso, Garrincha nunca conseguiu guardar um bom valor em sua conta bancária. Além do mundo do futebol não movimentar tanto dinheiro quanto hoje, o atleta nunca foi de economizar — e seus empregadores nunca ofereceram grandes salários, aproveitando-se da sua ingenuidade.

Em 1973, Garrincha se despediu do futebol em uma partida especial entre a Seleção Brasileira e a Seleção do Mundo. Mais de 150 mil pessoas foram ao Maracanã para assistir ao evento, que rendeu uma bilheteria de 166 mil dólares, totalmente revertida a Garrincha. 

Com o dinheiro, comprou apartamentos para suas filhas, uma casa para si, um carro e uma casa de shows, além de pagar as dívidas. Entretanto, mesmo assim, Garrincha morreu pobre, 9 anos depois.

Manuel Francisco dos Santos, conhecido para o mundo como Garrincha, morreu em 20 de janeiro de 1983, de cirrose hepática, causada por anos do seu abuso do álcool. Ninguém duvida, no entanto, que o Anjo das Pernas Tortas viveu a colorida vida que desejou — driblando o destino com o sorriso no rosto que sempre carregou.

Compartilhar
share_facebookshare_twittershare_whatsappshare_telegram
Imagem de Fundo
icon_gift_animated